O
foco de ação foi ampliado para o Reassentamento São Francisco, Lago
Azul, Melissa, Centralito, Colônia Esperança e Distrito de São João. A
Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde Ambiental/Setor
Zoonoses alerta que todas as pessoas que tiveram contato ou possível
contato nos últimos meses, com bovinos, equinos, ovinos e caprinos
doentes (suspeitos ou confirmados), principalmente com a saliva dos
animais doentes, procurem atendimento médico na unidade de saúde de
referência (USF da comunidade, UPA Veneza nos finais de semana ou
assistência particular), para que um médico faça a avaliação da
necessidade de vacinação antirrábica.
Faça
anualmente a vacinação antirrábica dos cães e gatos e não permita que
eles tenham contato com bovinos ou outros animais doentes, pois podem se
contaminar. Faça a vacinação dos animais de produção conforme as
orientações da ADAPAR e evite manipular animais doentes, se for
necessário use luvas compridas de proteção. Procure atendimento médico
se for mordido ou arranhado por cães, gatos ou morcegos. Em caso de
encontrar um morcego morto ou caído não toque, coloque um balde ou caixa
de papelão em cima, e entre em contato com o Setor de Controle de
Zoonoses do município para coleta – telefone de contato: 3902-1769 ou
plantão 98804-7211 das 07:00 às 19:00 em feriados em finais de semana.
VÍRUS DA RAIVA -
O vírus rábico, contido na saliva do animal, penetra no organismo
principalmente por meio de mordedura, pela arranhadura e lambedura de
mucosas. Na área urbana, as principais fontes de infecção são o cão e o
gato. Nos cães e nos gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre
entre dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos,
persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal ocorre,
em média, entre cinco a sete dias após a apresentação dos sintomas.
RAIVA BOVINA - O principal transmissor de raiva para os bovinos são os morcegos
hematófagos, que fazem parte do ciclo rural da doença. O primeiro
sintoma é o afastamento do animal do resto do rebanho seguido de coceira
na região mordida, perturbação dos sentidos, tristeza, indiferença,
baba espumante e viscosa com sinais que sugerem engasgo, movimentos
desordenados da cabeça, manifestação de tremores musculares e ranger de
dentes, movimentos de pedalagem dos posteriores e anteriores. Na maioria
dos casos a doença causa a morte do animal entre o terceiro e o sexto
dia após o início dos sintomas.