Conforme a denúncia do MPPR, amparada por investigações conduzidas pela Corregedoria-Geral da Polícia Militar, o motivo do crime teria sido uma retaliação à vítima, em razão de uma investigação prévia realizada pela 3ª Companhia Independente da Polícia Militar, que apurava a possível prática de agressões e tortura pelos policiais contra o adolescente, em uma abordagem anterior, envolvendo a prática de ato infracional.
Conforme o MP, o rapaz foi sequestrado pelos policiais em casa e levado a uma propriedade rural, em uma viatura da PM - os agentes estavam em serviço. Ali, foi amarrado e executado com um tiro na cabeça. O corpo foi deixado em local de difícil acesso e encontrado por familiares e amigos.
Os PMs também teriam tentado atrapalhar as investigações, burlando dados telefônicos, telemáticos e destruindo possíveis elementos de prova. Eles integravam a Rotam (Ronda Ostensiva Tática Metropolitana). Da decisão de pronúncia, proferida em 5 de setembro, pelo Juízo da Vara Criminal de Santa Isabel do Ivaí, ainda cabe recurso.
