quarta-feira, maio 25, 2022

Assembleia - MP aponta desvios de mais de R$ 200 milhões com funcionários "fantasmas"

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a competência do juízo de primeiro grau para autorizar as diligências realizadas durante investigação do Ministério Público do Paraná (MP/PR) contra ex-diretores da Assembleia Legislativa do Paraná. 

As ações foram realizadas por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no âmbito do caso que ficou conhecido como “Diários Secretos”. Hoje, o Ministério Público foi intimado da decisão do STF, que teve como relator o ministro Dias Toffoli.

A partir das investigações, o Gaeco desarticulou um esquema de contratação de servidores “fantasmas” que, segundo o órgão, teria desviado de mais de R$ 216 milhões de recursos públicos da Assembleia entre 1997 e 2010. 
 
A operação foi deflagrada em 2010, com o cumprimento de ordens de busca e apreensão na sede do Legislativo. Mas em 2020 o Tribunal de Justiça do Paraná determinou a anulação desse trabalho, acatando a alegação da defesa de que, por conta da prerrogativa de foro dos deputados, os mandados não poderiam ter sido concedidos pelo Juízo de primeiro grau e sim pelo Órgão Especial do TJ.