segunda-feira, setembro 01, 2025

Setembro continua com conta de luz mais cara e bandeira vermelha

As contas de energia elétrica permanecem com acréscimo de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos em setembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nessa sexta-feira (29 de agosto) que será mantida a bandeira vermelha patamar 2 devido à necessidade de acionamento de usinas termelétricas.

Segundo a Aneel, o uso maior de térmicas é necessário por causa da falta de chuvas nos reservatórios das usinas hidrelétricas.

“As atuais condições de afluência dos reservatórios das usinas, abaixo da média, não são favoráveis para a geração hidrelétrica. Em consequência, há necessidade de maior acionamento de usinas termelétricas, com elevados custos de geração, o que justifica a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 para setembro”, explicou a agência.

Em junho e julho, a bandeira tarifária esteve vermelha e, em agosto, passou para vermelho patamar 2.

BANDEIRAS TARIFÁRIAS

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Laranjeiras do Sul - É com pesar que noticiamos o falecimento de Gabriel Severo, 36 anos

É com pesar que noticiamos o falecimento de Gabriel Severo, 36 anos, ocorrido ontem 31/08 vítima de acidente na Br 277.

Esposo de Suelyn Severo e pai de Ana Clara, Heitor, Laura e Helena.

Corpo será velado na Capela Mortuária Municipal de Laranjeiras do Sul à partir das 8:00 do dia 01/09 .

seu sepultamento acontecerá hoje 01:09 com horário e local será definido pela família.

A família enlutada e amigos nossas condolências.

Gestão de riscos climáticos passará a ser fiscalizada nas contas dos prefeitos do Paraná

 

Ao ministrar palestra na Conferência da Mata Atlântica,  o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), conselheiro Ivens Linhares, informou que a gestão de riscos climáticos nos municípios passará a ser avaliada pela instituição na prestação de contas anuais (PCAs) dos prefeitos, com previsão para ser iniciada já em 2025.

Será a sétima área a ser introduzida no Programa de Avaliação de Contas Municipais de Governo (ProGov), que avalia a atuação dos gestores municipais na aplicação dos recursos públicos, indo além da análise financeira e orçamentária tradicional e focando na efetividade das políticas públicas.

 No evento, realizado no Salão de Atos do Parque Barigui, em Curitiba, Linhares destacou a importância do tema para toda a humanidade, ressaltando que o Paraná é o quinto estado brasileiro com maior número de ocorrências de desastres climáticos. Os setores mais afetados são agricultura e transporte, especialmente com estiagens, secas e enxurradas.

Para o presidente do TCE-PR, as consequências das mudanças no padrão de ocorrência de chuvas em função do aquecimento global vitimizam especialmente as populações mais pobres e municípios pequenos. Ele lembrou das competências comuns previstas na Constituição sobre a proteção do meio ambiente e combate à poluição, bem como a preservação de florestas, fauna e flora.

 ProGov

O ProGov avaliará diversas ações no âmbito da prevenção aos desastres climáticos, procurando identificar se o município está preparado para enfrentá-los. Dentre eles, a existência de lei com estratégias de mitigação e adaptação, de uma estrutura governamental e de um Plano de Ação Climática atualizado. Também avaliará o mapeamento dos riscos e vulnerabilidades, com a identificação dos eventos que podem se intensificar - alagamentos e secas - e avaliação de quem está exposto ao risco.

Outros temas a serem abordados pelo TCE-PR por meio do ProGov serão a ocorrência de mapeamento das fontes de emissão de gases de efeito estufa, de políticas públicas de mitigação e adaptação; existência de uma Defesa Civil equipada; de uma Política Municipal de Meio Ambiente e de um plano municipal ou intermunicipal de gestão integrada de resíduos sólidos atualizado e que atenda ao conteúdo mínimo exigido por lei.

Abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, existência de lixões, triagem seletiva de resíduos e plano de manejo de águas pluviais atualizado também serão áreas que o Tribunal de Contas passará a avaliar nos municípios.

A avaliação da gestão de riscos climáticos constituirá o sétimo item de medição de qualidade das políticas públicas municipais por meio das PCAs dos prefeitos. Atualmente, são avaliadas seis áreas de grande relevância para a população: educação; saúde; assistência social; administração financeira; previdência; e transparência e relacionamento com o cidadão.

Salário mínimo deve subir para R$ 1.631 em 2026, prevê proposta do governo

 O valor do salário mínimo previsto para o próximo ano é de R$ 1.631,00. O reajuste foi calculado com base na inflação mais um ganho real de 2,5%. É o que prevê o projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2026, que o governo federal entregou ao Congresso Nacional nesta sexta-feira (29). O salário mínimo atual é de R$ 1.518,00.

De acordo com o PLOA (PLN 15/2025), o aumento estimado do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026 será de 2,44%. Já a previsão de inflação para o ano que vem é de 3,6%.
 
Calendário

Para garantir que o Orçamento de 2026 seja votado neste ano, diferentemente do que aconteceu com o Orçamento de 2025 (aprovado somente em abril deste ano), os parlamentares já estão na fase final de análise da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026.

Segundo o consultor-geral de Orçamento do Senado, o cenário para o Orçamento do próximo ano é melhor do que o que foi observado na tramitação no ano passado.