sábado, dezembro 28, 2024

Confira os nomes mais registrados neste ano no Paraná

Após cinco anos em segundo lugar, um nome feminino foi o mais escolhido pelos pais para registrar o nome de seus filhos no Paraná. Com 1852 registros, Helena desbancou Miguel, nome que liderou o ranking nos últimos cinco anos, e se tornou a preferência nacional em 2024. A escolha de Helena como preferência estadual coroa um crescimento que vem se sustentando ano a ano no Ranking Nacional de nomes. O nome, que era preferência nacional na década de 50, já batizou mais de 34 mil paranaenses ao longo da história.

O levantamento faz parte da base de dados do Portal da Transparência do Registro Civil, administrado pela Arpen-Brasil, entidade que congrega os Cartórios de Registro Civil do país, e que reúne informações sobre nascimentos, casamentos e óbitos registrados em todo o Brasil. A plataforma permite pesquisas por nomes simples ou compostos, com recortes por regiões, estados e municípios, oferecendo um amplo panorama das escolhas das famílias brasileiras.

O Ranking dos nomes mais registrados no Paraná reforça ainda a preferência estadual por nomes curtos e de fácil pronúncia, como Gael, Ravi, Theo, Noah e Maite, em uma busca crescente por simplicidade, sonoridade e conexão global. Mesclando a tradição, com a utilização de nomenclaturas bíblicas, e originalidade, com grande influência das atuais personalidades do mundo digital.

Depois de Helena, estão na lista de preferência nacional entre os recém-nascidos do sexo feminino: Cecilia (1526 registros), Alice (1235 registros) e Laura (1127 registros). A tendência se mantém entre os homens, onde Miguel (1752 registros) segue como a preferência estadual, seguido por Arthur (1155 registros), Davi (1145 registros) e Gael (1102 registros).

“A preferência por nomes como Helena e Miguel demonstra como a sociedade paranaense consegue mesclar a tradição e a modernidade na escolha dos nomes de seus filhos, mantendo as histórias de seus antepassados. Os registros refletem tendências culturais e influências digitais, mas também preservam a simplicidade e a sonoridade, características valorizadas pelas famílias. Os cartórios de registro civil têm um papel essencial como guardiões dessa memória, acompanhando de perto as mudanças de hábitos e a formação da identidade de cada geração, estando presentes na vida de cada um.” afirma Cesar Augusto Machado de Melo, presidente da Arpen/PR.