O Ministério Público do Paraná deflagrou nesta quinta-feira (7), de forma simultânea, três operações que apuram possíveis práticas de crimes de fraude à licitação, dispensa irregular de licitação, falsidade ideológica e associação criminosa, supostamente cometidos em diversos municípios do estado.
As ações são conduzidas pelos núcleos de Francisco Beltrão do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio de Promotorias de Justiça Chopinzinho, Pato Branco e Francisco Beltrão.
As ordens judiciais foram expedidas pelos Juízos das Varas Criminais de Francisco Beltrão, de Pato Branco e de Chopinzinho. As investigações são independentes, mas alguns alvos dos mandados - integrantes de grupos empresariais que possuem os mesmos proprietários e sócios ocultos - são investigados em mais de uma frente de apuração.
Operação Miragem
A Operação Miragem apura supostas fraudes em licitação realizada em 2017 pela Prefeitura de Saudade do Iguaçu, para contratação de uma unidade móvel de oftalmologia. A suspeita é de que houve direcionamento do processo licitatório, com restrições no edital e fraude no projeto.
Operação W.O
A Operação W.O investiga fraudes em licitações e associação criminosa para fornecimento de sistemas e softwares. A principal suspeita é de direcionamento em um pregão eletrônico da Prefeitura de Pato Branco, realizado em 2020.