Governo do Paraná deu mais um passo para minimizar os efeitos das cheias do Rio Iguaçu em União da Vitória, no Sul do Estado. O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nessa segunda-feira (2 de setembro) a ordem de serviço para a realização de estudos que visam reduzir o impacto das cheias na cidade, sem prejudicar a lâmina d’água. O investimento nesta fase é de R$ 5 milhões.
A empresa contratada para o estudo foi a Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre), com ampla experiência em soluções visando a sustentabilidade e o cuidado ambiental. O prazo para execução dos serviços será de 10 meses contados a partir da ordem de serviço, assinada nesta segunda. Em junho deste ano, o governador assinou um protocolo de intenções para contratação do anteprojeto de contenção de cheias no Iguaçu.
Ratinho Junior destacou que o objetivo do Governo do Estado é buscar alternativas para evitar que aconteça algo semelhante ao que ocorreu no Rio Grande do Sul neste ano. “O nosso compromisso é buscar uma solução”, disse o governador. “Nós fizemos a contratação da Unilivre, uma universidade que já faz uma série de projetos para o Estado e também para outras entidades no Brasil, para que a gente possa, através dos técnicos, achar uma solução que resolva na totalidade ou que amenize esse tipo de problema que acontece de forma recorrente a cada cinco, dez anos”.
O estudo tem por objetivo a elaboração de pesquisas, levantamentos de dados primários e secundários e o desenvolvimento de metodologia para avaliação e análise da viabilidade técnica, econômica e ambiental de infraestruturas a serem projetadas para contenção de cheias e inundações, sem prejudicar a lâmina d’água no Rio Iguaçu, visando minimizar alagamentos que atingem periodicamente a região.
Serão feitos levantamentos terrestre, aquático e aéreo, verificando desde como o tipo de solo da cidade influencia nas cheias, através de ensaios de caracterização e permeabilidade; passando pela profundidade e vazão do Rio Iguaçu; interferência de obras de arte especiais (OAE), como pontes, no escoamento da água; e cobertura aerofotogramétrica digital.
A área a ser pesquisada compreende 34,10 quilômetros de extensão, entre o bairro São Cristóvão (próximo à estação de monitoramento de União da Vitória) e a estação de monitoramento de Porto União, município catarinense que faz limite com a cidade paranaense.