terça-feira, setembro 03, 2024

Governador autoriza início de estudos de contenção do Rio Iguaçu em União da Vitória

Governo do Paraná deu mais um passo para minimizar os efeitos das cheias do Rio Iguaçu em União da Vitória, no Sul do Estado. O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nessa segunda-feira (2 de setembro) a ordem de serviço para a realização de estudos que visam reduzir o impacto das cheias na cidade, sem prejudicar a lâmina d’água. O investimento nesta fase é de R$ 5 milhões.

A empresa contratada para o estudo foi a Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre), com ampla experiência em soluções visando a sustentabilidade e o cuidado ambiental. O prazo para execução dos serviços será de 10 meses contados a partir da ordem de serviço, assinada nesta segunda. Em junho deste ano, o governador assinou um protocolo de intenções para contratação do anteprojeto de contenção de cheias no Iguaçu.

Ratinho Junior destacou que o objetivo do Governo do Estado é buscar alternativas para evitar que aconteça algo semelhante ao que ocorreu no Rio Grande do Sul neste ano. “O nosso compromisso é buscar uma solução”, disse o governador. “Nós fizemos a contratação da Unilivre, uma universidade que já faz uma série de projetos para o Estado e também para outras entidades no Brasil, para que a gente possa, através dos técnicos, achar uma solução que resolva na totalidade ou que amenize esse tipo de problema que acontece de forma recorrente a cada cinco, dez anos”.

O estudo tem por objetivo a elaboração de pesquisas, levantamentos de dados primários e secundários e o desenvolvimento de metodologia para avaliação e análise da viabilidade técnica, econômica e ambiental de infraestruturas a serem projetadas para contenção de cheias e inundações, sem prejudicar a lâmina d’água no Rio Iguaçu, visando minimizar alagamentos que atingem periodicamente a região.

Serão feitos levantamentos terrestre, aquático e aéreo, verificando desde como o tipo de solo da cidade influencia nas cheias, através de ensaios de caracterização e permeabilidade; passando pela profundidade e vazão do Rio Iguaçu; interferência de obras de arte especiais (OAE), como pontes, no escoamento da água; e cobertura aerofotogramétrica digital.

A área a ser pesquisada compreende 34,10 quilômetros de extensão, entre o bairro São Cristóvão (próximo à estação de monitoramento de União da Vitória) e a estação de monitoramento de Porto União, município catarinense que faz limite com a cidade paranaense.