domingo, setembro 15, 2024

Com crescimento de 14,1%, indústria paranaense tem melhor mês de julho em 14 anos

O Paraná registrou a maior alta da atividade industrial do País para o mês de julho, com 14,1% na comparação com o mesmo mês de 2023. Foi também o melhor julho da indústria paranaense em 14 anos, quando, em 2010, o crescimento frente ao mês no ano anterior foi de 23,7%. Os dados constam na Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O crescimento da indústria paranaense é mais do que o dobro da média registrada no Brasil, de 6,1%, entre julho de 2024 e o mesmo mês do ano passado. Completam o pódio neste recorte os estados do Amazonas (12%) e Santa Catarina (11,8%). Rio Grande do Sul aparece em 6º lugar (8,4%), enquanto que as maiores quedas foram registradas no Mato Grosso do Sul (-1,6%), Maranhão (-1,9%) e Mato Grosso (-2,2%).

Na passagem de junho para julho, a indústria paranaense também foi bem, com o terceiro melhor resultado a nível nacional. O setor teve 4,4% de crescimento, atrás apenas do Amazonas (6,9%) e do Espírito Santo (5,8%). Na contramão, a média do País teve recuo, de -1,4%, puxada principalmente por São Paulo (-1,8%), Bahia (-2,3%) e Pará (-3,8%).

Já no acumulado do ano, entre janeiro e julho, a indústria do Paraná cresceu 3,2%, o mesmo índice da média do Brasil. É o segundo melhor resultado da Região Sul. Santa Catarina teve aumento de 6,5% no período, enquanto que o Rio Grande do Sul praticamente ficou estável, com 0,4%.

Nos últimos 12 meses, período entre agosto de 2023 e julho de 2024, a indústria paranaense teve o 5º melhor resultado do Brasil, com 5,1%, empatado com o Mato Grosso e acima da média nacional (2,2%). No Sul, foi o melhor desempenho entre os três estados, com Santa Catarina registrando 4,8% e Rio Grande do Sul queda de -1,2%.

A pesquisa do IBGE também aponta que o índice de média móvel trimestral para a indústria no Paraná teve o segundo maior avanço do País, com 2,1%, bem acima da variação nacional, de 0,4% no trimestre encerrado em julho de 2024 frente ao mês anterior, mantendo a trajetória de crescimento iniciada em agosto do ano passado. Além do Estado, Pará (6,1%), Minas Gerais (0,7%), Santa Catarina (0,7%) e Região Nordeste (0,6%) registraram os maiores aumentos.