Com isso, remédios indicados para o tratamento de colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite têm custo zero em todo o país.
De acordo com o MS, a expectativa é que
haja impacto em pelo menos três milhões de pessoas que já utilizam o
programa. Dessas, sendo 334 mil no Paraná. A medida deve gerar uma
economia para os usuários de até R$ 400 por ano, conforme previsão do
MS.
Conforme o Ministério da Saúde, o programa oferta 41 itens,
entre fármacos, fraldas e absorventes. Até então, antes dessa medida,
somente medicamentos indicados para pessoas com diabetes, hipertensão,
asma, osteoporose e anticoncepcionais eram gratuitos. Para os outros, o
Ministério da Saúde pagava até 90% do valor de referência dos
medicamentos e o cidadão pagava o restante, de acordo com o valor
praticado pela farmácia. Com essa atualização, 95% dos medicamentos e
insumos são gratuitos. O que equivale a 39 dos 41 itens de saúde
distribuídos, ampliando o acesso à saúde para a população de todo o
Brasil.
De acordo com o Governo Federal, tudo isso integra o
programa Farmácia Popular, criado pelo Governo Federal em 2004 para
disponibilizar medicamentos e outros insumos de saúde para a população.
Foi relançado pelo presidente Lula no ano passado, com a inclusão de
novas gratuidades - remédios para osteoporose e anticoncepcionais. E, em
2024, a distribuição de absorventes para pessoas em situação de
vulnerabilidade e estudantes da rede pública de ensino. Em 20 anos, mais
de 70 milhões de cidadãos brasileiros foram beneficiados.
