De acordo com o advogado Frederico Glitz, é responsabilidade do estabelecimento fornecer informações claras sobre o que é servido.
Um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes identificou que 63% dos estabelecimentos usam ou estão em fase de implementação do cardápio digital, por outro lado, 11% deixaram a tecnologia. Entre os locais que não optam pela apresentação digital dos produtos, 40% justificam que os clientes pedem um cardápio impresso, 25% acreditam que as vendas melhoram com a intermediação dos garçons e 21% avaliam que os clientes têm alguma dificuldade para fazer o pedido.
Entre os problemas mais comuns relatados por clientes estão a bateria baixa no celular, a dificuldade de acesso à internet por falta de sinal, ou mesmo o consumo de dados por conta da abertura de fotos, além de dificuldade de leitura ou visualização do texto. Segundo o advogado, há uma tendência que novas legislações sejam criadas para garantir que o consumidor tenha outras opções de consulta aos produtos.
A
lei que obriga bares e restaurantes fluminenses a disponibilizarem
versão impressa do cardápio foi aprovada pelo governador Cláudio Castro e
passou a valer em todo o estado do Rio no último dia primeiro. Em Minas
Gerais e no Distrito Federal, projetos semelhantes também estão em
discussão.