O
derramamento aconteceu na tarde de terça-feira (30), e ainda não há
previsão de liberação. Segundo o inspetor da PRF, Ricardo Salgueiro, os
galões foram removidos do local, mas o produto ainda segue sobre o
pavimento, e como é um material contaminante, não pode ser abandonado na
natureza. Terá de ser utilizado algum material, como serragem, cimento
ou areia para a absorção do material e posterior liberação da via.
A PRF alerta os motoristas que não se dirijam para o local, já que há uma fila quilométrica. A melhor opção é pegar o desvio por Quedas do Iguaçu ou aguardar em ponto de apoio.
O caso
A BR-277 está interditada desde a manhã desta terça-feira (30), em Nova Laranjeiras, após o derramamento de uma carga de material corrosivo.
Segundo informações, um caminhão que carregava diversos galões de monoetanolamina acabou tombando no local, que fica em uma curva. Com o tombamento do veículo, os galões se desprederam e caíram sobre a via, sendo necessário a interdição devido ao vazamento do líquido sobre a pista.
Ao todo, são 16 tanques com ácido corrosivo que
em contato com pneus de veículos aquece e vira névoa altamente tóxica e
nociva à saúde. A área de isolamento total que varia de 50 metros a 500
metros a favor do vento. Se molhar aumenta o isolamento para 1500 metros
em todas as direções. Dos 16 tanques praticamente todos estouraram,
vazando perto de 6 mil litros na rodovia e área no entorno.