segunda-feira, dezembro 19, 2022

700 mil paranaenses não tomaram nenhuma dose contra a covid

 “Estamos mais perto do fim do que do começo da pandemia, mas ainda não chegamos lá. A vacina é o único caminho para esta realidade”, afirmou quarta-feira, 7, o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, durante o 2º Seminário Estadual de Imunização, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O encontro ocorreu no segundo dia do evento Saúde em Campo, em Curitiba.

Dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) mostram que desde a chegada da Covid-19, em março de 2020, nenhuma das vacinas preconizadas para a rotina das crianças menores de dois anos de idade elencadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) atingiu 90% de cobertura vacinal no Paraná. São elas: BCG, febre amarela, hepatite A e B, meningocócica C, pentavalente, pneumocóccica, poliomielite, rotavírus humano e tríplice viral.

O imunizante que previne contra a hepatite B, por exemplo, fechou 2021 com a menor cobertura desde 2015, somando apenas 58% do público-alvo imunizado. Neste ano o indicador está em 64%.

Na luta contra a covid-19 mais de 700 mil paranaenses não tomaram nenhuma dose. Todas as pessoas que possuam doses em atraso ou que ainda não tenham se vacinado contra a doença devem procurar uma Unidade de Saúde e agendar sua imunização. As vacinas estão disponíveis nos 399 municípios do Estado.