Silvestre deixou o Podemos, em janeiro, com a intenção de disputar o governo pelo PSDB, mas os Tucanos não fecharam posição e o colocaram para concorrer ao Senado. Nacionalmente, porém, a federação PSDB/Cidadania optou pelo apoio à reeleição de Dias.
Durante o julgamento, a desembargadora Claudia Cristina Cristofani, que é a relatora do caso, citou que a federação estadual deveria ser a chamada parte ativa e entrar com o processo. “A questão fica truncada, porque interessantemente a própria federação estadual formaliza uma ata conjunta aderindo às determinações da agremiação nacional. Nessa fase, me parece que prevalece a vontade da agremiação de escolher um candidato e não é de interesse destes”, disse.
Ela ainda concluiu que, no momento, Silvestre parece estar “sozinho, contra tudo e contra todos”.
Articulação de Dias
Após protocolar a ação, Silvestre criticou a movimentação de Dias. “A
gente sabe que essas figuras que estão aí há quase 50 anos ocupando
mandatos eletivos, eles tentam inibir o surgimento de novas lideranças
dessa maneira, utilizando desse tipo de expediente. No caso concreto,
até de uma forma muito desleal à política do Paraná, porque usando
questões daqui como moeda de troca para arrumar questões de outros
estados, situações totalmente alheias a nós paranaenses”, citou.