quinta-feira, março 24, 2022

Empresa de criptomoedas é suspeita de causar prejuízos a investidores do Sudoeste

Por Niomar Pereira  - Uma investigação de suposto prejuízo causado por uma empresa de Chapecó (SC), que atuava com criptomoedas, ganhou repercussão nesta semana nas redes sociais. O Procon daquele município investiga denúncias feitas por clientes de uma empresa de soluções financeiras que não estaria cumprindo com as promessas comerciais relacionadas a investimentos em criptomoedas.

A empresa estaria captando recursos de investidores com a promessa de investimento em criptomoedas. Conforme o órgão de defesa, os consumidores lesados não recebem os pagamentos desde dezembro de 2021 e continuam sem retorno da empresa. Se de fato for confirmado o dano, muitas pessoas da região Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná foram lesadas.

A reportagem do JdeB teve acesso a uma lista de supostos credores desta empresa e chama muito atenção os valores investidos. São pelo menos 18 CPFs de Francisco Beltrão, que juntos têm aplicados mais de R$ 700 mil com a empresa. A reportagem entrou em contato com um beltronense, que tem o nome na lista divulgada, e que confirmou que tem dinheiro aplicado na empresa. No site Reclame Aqui existem dezenas de reclamações não respondidas contra a empresa. Os clientes alegam atraso nos pagamentos desde o ano passado e dificuldade para conseguir a devolução do dinheiro.

Em Barracão, o valor arrecadado pela empresa é de R$ 1 milhão 124 mil. Em Dois Vizinhos, R$ 378 mil, em Pato Branco R$ 450 mil, Verê R$ 383 mil, Capanema R$ 3 milhões 296 mil, Planalto R$ 1,9 milhão, Marmeleiro R$ 50 mil, São Jorge D’ Oeste R$ 115 mil, Renascença R$ 120 mil, Vitorino R$ 1 milhão e 260 mil, Chopinzinho R$ 450 mil, entre outros.