Sem partido pela primeira vez
em mais de quatro décadas, Roberto Requião está disposto a mais uma vez
concorrer ao governo do Estado no ano que vem. Amanhã ele estará em
Francisco Beltrão, num encontro político no Centro de Eventos Domzu, a
partir das 19h30.
Requião tentou se reeleger para o Senado em 2018, mas não conseguiu. Recentemente perdeu a eleição interna do MDB — vencida pelo deputado estadual Anibelli Neto. Daí ele saiu da legenda.
O PT já declarou apoio a Requião, independentemente de partido. A tendência é o ex-governador e ex-senador se filiar em algum partido pequeno e, com os petistas, concorrer ao governo.
Pela situação, o governador Ratinho Júnior (PSD) deve liderar uma ampla aliança, com PSC, PP, DEM, PSDB, PTB, PSB, PL, entre outras legendas.
O PDT é uma possibilidade para Requião, desde que os pedetistas se
declarem oposição. O que atrapalharia essa filiação é que o PDT já tem
Ciro Gomes como presidenciável, e Requião é apoiador declarado do
ex-presidente Lula (PT).