À polícia, Elinho admitiu ainda que abusava sexualmente da criança desde que ela tinha 6 anos. Por ter sido mantido afastado de outros presos, a suspeita é que ele tenha cometido suicídio. O caso será investigado.
"Ele estava isolado em cela individual por questões de segurança. Após o ocorrido, a perícia da Polícia Civil foi acionada para providências cabíveis e registro de ocorrência", informou a Agência Estadual de Administração Penitenciária do Mato Grosso do Sul (Agepen).
A vítima, uma menina indígena kaiowá de 11 anos, foi identificada como Raissa da Silva Cabreira. Após o estupro, ela foi jogada viva de uma pedreira perto da aldeia Bororó, comunidade onde morava em Dourados, no domingo. O corpo foi encontrado na segunda-feira.
Todos eles não demonstraram arrependimento. São extremamente frios. O tio chegou a ser debochado. Ele veio à delegacia, prestou depoimento e chegou a dizer que estava preocupado com a sobrinha. E mentiu. Só quando nós o apertamos foi que confessou — disse o delegado, adiantando que o tio abusava de Raissa desde que ela tinha 5 anos.
Raissa foi arrastada por dois adolescentes, que a embriagaram. No caminho para a pedreira, onde estavam Leandro e outro adolescente, a menina gritou por socorro. O filho de Elinho viu e chamou o pai para ajudar. Quando ele chegou ao local, porém, se uniu aos demais. (Fonte: Globo.com)