quarta-feira, julho 28, 2021

Paraná mira novos mercados internacionais na carne suína

O Paraná é o segundo maior produtor de suínos, atrás apenas de Santa Catarina. O segmento apresentou um aumento de 10,6% no primeiro trimestre deste ano. Foram 241,3 mil toneladas de carne produzidas e 2,5 milhões de porcos abatidos nos primeiros três meses de 2021, 211 mil a mais que no mesmo período do ano passado.

A projeção para 2021 é de alcançar 950 mil toneladas – em 2020 foram 936 mil toneladas, um aumento de 11,1% comparativamente a 2019.

“Houve um aumento da demanda como resultado da pandemia, interna e externa, o que puxou o aumento da produção. Vamos crescer ainda mais neste ano”, destaca Edmar Gervásio, técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab, especializado na suinocultura e na piscicultura.

CHANCELA – Com a confirmação em maio por parte da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) de que o Paraná se tornou área de zona livre de peste suína clássica independente, o Estado garante vantagens sanitárias aos produtores locais no mercado internacional. Uma nova perspectiva de crescimento.

“Mesmo com o desequilíbrio do preço da carne com o custo da produção, com a alta do dólar refletindo no valor dos insumos, o Paraná segue em ritmo de crescimento no abate”, explica o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “E vamos crescer mais e aproveitar o novo status para ir em busca de novos mercados, atraindo mais indústrias e ampliando os turnos de trabalho”.