O estado poderá produzir 40,6 milhões de toneladas de grãos, em uma área de 10,4 milhões de hectares nesta safra. A previsão no início do ciclo era de produzir 42 milhões de toneladas, segundo o Deral.
Na avaliação do departamento, a redução se deve principalmente por causa da revisão nos números da produção de milho, atingido pela estiagem e também pelo atraso no plantio.
A estiagem, aliada ao frio dos últimos dias, também refletiu negativamente nos índices de produção do feijão da segunda safra, conforme o Deral. Se o relatório do mês anterior indicava a produção de 491 mil toneladas, agora espera-se um volume de 394 mil, redução de aproximadamente 25%.
Situação do milho
Mesmo com queda de 16% na estimativa de produção, o volume previsto de produção do milho de segunda safra no Paraná é 3% do que a anterior, quando foram colhidas 11,9 milhões de toneladas. A área está estimada em 2,5 milhões de hectares, 8% superior à do ano passado.
Conforme o departamento, a preocupação neste momento é suprir o consumo interno, já que o Paraná demanda alta quantidade de milho para a cadeia de proteína animal.
A redução da disponibilidade interna abre espaço para importação do
produto. Essa relação reflete nos preços. Na semana passada, a saca de
60 kg foi comercializada por R$ 95,68. Em abril do ano passado, o valor
estava próximo de R$ 40,00, um aumento de 139%.