terça-feira, abril 14, 2020

100 LEITOS DO HOSPITAL REGIONAL ATENDERÃO PACIENTES DA COVID-19 EM GUARAPUAVA

A estrutura do Hospital Regional de Guarapuava será mais uma ferramenta no enfrentamento à Covid-19 na região Central do Paraná. Na manhã desta terça-feira (14), o governador Ratinho Júnior e o prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho, anunciaram a abertura de 100 leitos para atendimento exclusivo de pacientes infectados ou suspeitos do novo coronavírus.

“O hospital de campanha de Guarapuava será aqui. Teremos 20 leitos de UTI e 80 para enfermaria, nessa estrutura que será mais um reforço para toda a Região Central do Estado no enfrentamento à Covid-19. É uma força tarefa dos nossos profissionais, Sanepar, Copel e Prefeitura, que nos ajuda muito a acelerar e iniciar o funcionamento aqui. Guarapuava já é um polo para toda a região e ganhará agora essa musculatura na área da saúde para o enfrentamento”, declarou o governador.


Com mais de 90% da obra pronta, três andares, dos seis totais, farão o atendimento. Será liberado o funcionamento no térreo, primeiro andar para atendimentos de UTI e o terceiro para enfermaria.

“O governo entendeu que este momento, realmente, é de união de esforços pra evitar que tenhamos problemas maiores em um futuro próximo, como um eventual colapso da saúde. A abertura do Hospital Regional e outras medidas que estão sendo adotadas vêm, justamente, para evitar este colapso, atendendo uma região com mais de meio milhão de pessoas”, reforçou a deputada estadual, Cristina Silvestri.

Ao lado do também deputado estadual, Artagão Júnior, do chefe da Casa Civil, Guto Silva, dos secretários de Estado da Saúde, Beto Preto, e de Infraestrutura, Sandro Alex, superintendente Helio Wirbiski, as autoridades visitaram a obra. No encontro, o governador elogiou as medidas preventivas adotadas em Guarapuava, em consonância com o Estado. “A melhor medida ainda é o distanciamento social, que é o que a Prefeitura de Guarapuava fez. Sem dúvidas, o fato de termos feito o isolamento por um período, fez com que tivéssemos uma proliferação mais lenta e pudéssemos organizar o sistema, como estamos fazendo. Essas medidas têm nos ajudado a fazer com que o Paraná não tenha altos índices como em outros estados do país”, constatou Ratinho.