Doze dias preso um trauma eterno pelo que não cometeu. É assim que o comerciante Adilson Quenol disse que se sente depois que foi denunciado injustamente por assédio sexual contra uma criança em Adrianópolis, na Região de Curitiba.
De acordo com a Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a denúncia partiu de uma conselheira tutelar da cidade. Alexsandra Palácio Pereira afirmou que Adilson praticou estupro contra a suposta vítima entre setembro e outubro do ano passado.
A inocência do comerciante foi comprovada através de laudo psicológico realizado com a menina pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) e outro laudo do Instituto Médico Legal (IML), que apontou que ela não sofreu abuso sexual.
O MP acredita que tudo começou por causa de uma disputa entre os familiares pela guarda da menina, já que a conselheira tutelar tem relação com uma das partes interessadas.
Agora, de denunciante, a conselheira Alexsandra Pereira passou a ser denunciada. Atualmente ela responde a uma ação judicial proposta pelo MP por denunciação caluniosa e também a um processo aberto por Adilson, por calúnia e difamação..