sábado, agosto 24, 2019

Polícia Civil do Paraná inicia uso de plataforma para captura de provas digitais

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) utilizará a partir desta quinta feira (22 de agosto) uma nova plataforma para a captura de provas digitais. A ferramenta criada pela empresa Verifact vai facilitar a coleta de informações na internet e dar mais confiança à veracidade ao material registrado. Isso melhorará a qualidade das provas, resultando em condenações mais robustas aos criminosos.

A utilização desta nova plataforma será possível graças ao termo de compromisso entre a PCPR e a empresa assinado na quarta-feira (21). Esse projeto não terá nenhum custo aos cofres do Estado.

De acordo com o delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, a execução deste convênio é parte da orientação estratégica da PCPR, que está alinhada à determinação desta gestão, de construção da inovação aliada à austeridade financeira.

Ele ressalta a orientação pela inovação para garantia de um ótimo serviço prestado aos cidadãos. ““Essa parceria que está sendo firmada vai ao encontro de um dos objetivos da Polícia Civil do Paraná, que é investir em inovação e tecnologia visando a excelência no atendimento ao público”.”

Regina Acutu, cofundadora da Verifact, empresa paranaense sediada em Maringá, ressalta a vanguarda da tecnologia empregada. ““Somos a única empresa na América Latina que tem solução tecnológica de registro e captura de dados com essa robustez, que garante a imutabilidade do material e segue técnicas forenses. Sabemos que existem outras duas soluções no mundo, nos EUA e outra na Europa, só que ambas não possuem um rigor técnico tão forte””, explica Regina.

NA PRÁTICA 

O projeto-piloto iniciará no atendimento aos crimes de violência contra a mulher e aos crimes cibernéticos, em Curitiba. O termo de compromisso para avaliação técnica terá validade de um ano e meio, podendo ser renovado.

O objetivo é que nesse período seja possível aferir a aceitabilidade do programa, tanto pelos policiais civis responsáveis pela investigação, como pelos promotores responsáveis pela ação penal e pelos juízes que se baseiam nas provas coletadas para a toma de decisões.