Um grupo técnico composto por 13 especialistas de diferentes órgãos ligados ao governo do estado passa a acompanhar, a partir de agora, o fim dos contratos de pedágio que vigoram no Paraná. A ideia é que os técnicos avaliem questões em aberto nos contratos, que estabeleçam as liquidações necessárias e que apurem eventuais indenizações devidas, além de aspectos discutidos em âmbito judicial. Ao todo, cinco empresas operam em território paranaense nas rodovias que formam o Anel de Integração. Os contratos foram assinados em 1997 e terminam em 2021.
O grupo foi criado na última quinta (4) por meio de um decreto assinado pelo governador Ratinho Junior (PSD). A primeira providência a cargo dos técnicos é a apresentação de um plano de trabalho que começa a ser executado em seguida.
Entre as questões econômico-financeiras, por exemplo, eles têm que priorizar os equilíbrios e desequilíbrios dos contratos. Já entre os aspectos de Engenharia, as obras vão ser analisadas e, na parte jurídica, os especialistas devem dimensionar a legalidade das ações de ambos os lados e os reflexos nos contratos. Os patrimônios dos bens móveis, imóveis e rodovias também vão ser apresentados.