Luis Felipe Manvailer, réu pela morte da advogada Tatiane Spitzner, não foi interrogado nesta quinta-feira (13) no Fórum de Guarapuava, na região central do Paraná. A expectativa era a de que o marido da vítima fosse ouvido ao final do 2º dia de audiências sobre o caso.
Depois dos depoimentos das dez testemunhas do dia - três de acusação, quatro da defesa e três indicadas por ambas –, os advogados de Manvailer pediram o adiamento do interrogatório.
A defesa alegou que estão pendentes o espelhamento do notebook de Tatiane e a contraprova do exame anatomopatológico (biópsia realizada no corpo). Os advogados do réu também querem ter acesso às redes sociais da vítima.
Eles pediram ainda prazo de 24 horas ou 48 horas para entrar com uma petição para manifestar, segundo a defesa, o prejuízo causado pelo transporte do corpo do Instituto Médico-Legal (IML) para a funerária e depois de volta ao IML.
“Isso coloca em cheque toda a credibilidade, toda a checagem, a segurança jurídica da produção desses elementos periciais feitos no corpo. Isso é grave, não foi comunicado, não foi informado”, afirma Adriano Bretas, um dos advogados de defesa.
Uma nova data para o interrogatório de Luis Felipe deve ser marcada para depois do dia 25 de janeiro, quando está prevista uma audiência para ouvir testemunhas de Curitiba.