O deputado estadual Nereu Moura participou na manhã desta terça-feira (10) da audiência pública que tratou da reposição salarial dos servidores do Paraná, promessa não cumprida por Beto Richa. Graças ao tucano, o funcionalismo está com os salários congelados.
A luta agora é para que a nova gestão, que segue no comando do Palácio Iguaçu por 9 meses, conserte os estragos promovidos por Richa. Nereu Moura afirma que seguirá buscando caminhos e ajudará na negociação para que seja pago o que é devido ao funcionalismo.
“Pela lei, aprovada pela Casa, com meu voto contrário obviamente, são mais de 3 anos sem reposição salarial. A estimativa é de que o congelamento salarial siga até 2020. Uma perversa realidade”, protestou o parlamentar.
“É o resultado de um governo que ficou marcado por roubar direitos e sucatear o Paraná”.
O deputado citou a situação lamentável nas policias civil e militar, foco da audiência, que registram atualmente déficit de cerca de 10 mil agentes.
“As necessárias contratações não foram feitas. Muitos policiais conseguiram assumir os seus postos, após concurso, por força da Justiça. Poucas viaturas entregues em grandes cerimônias para fazer politicagem. Uma vergonha”, disparou.
Nereu Moura discursou sobre a distorção do sistema de representação política.
“Maioria dos deputados se elegeu para representar o governo e não a sociedade. Deixam de lado os interesses da população, das comunidades parar cumprir as ordens dos que estão à frente da máquina”.
O deputado lembrou que os deputados oposicionistas e da bancada independente sequer conseguiram dar início às investigações dentro da Assembleia dos esquemas de corrupção na construção de escolas e também na Receita Estadual durante o governo Beto Richa. Os parlamentares não conseguiram as assinaturas necessárias para a apuração. Lembrando que a grande maioria dos deputados é da base governista.
“Não me canso. A união é importante para que os direitos da classe trabalhadora sejam conquistados, mantidos, recuperados. Que esse cenário de desprezo, desrespeito e humilhação não se repita”, finalizou.
