Os níveis de umidade do ar baixaram ao longo desta semana sobre o Sul do Brasil e também nos estados de Mato Grosso do Sul e de São Paulo. Por volta das 14 horas da sexta-feira, 6 de abril, o Instituto Nacional de Meteorologia registrava 28% de umidade no ar em Amambai (MS), em Cidade Gaúcha (PR), em Cruz Alta (RS), em Pradópolis (SP) e em Lins (SP).
Estes valores já são considerados baixos e representam uma situação de "atenção" para o ar seco.
Uma consequência imediata da redução da umidade no ar é a diminuição da nebulosidade e das condições para chuva. Na imagem capitada pelo satélite GOES 16 às 15h45 do dia 6/4/18, as áreas com poucas nuvens são representadas pelo tom de marrom. É o que predomina sobre o Sul do Brasil, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Durante o fim de semana, essa massa de ar seco se intensifica sobre o Paraguai e até a terça-feira avança sobre o Sul do Brasil. Isto vai fazer com que os níveis de umidade do ar baixem ainda mais.
Até lá, várias áreas do interior dos estados do Sul, de São Paulo e em Mato Grosso do Sul poderão ter horas com níveis de umidade no ar em torno dos 20% , o que representa uma situação de "alerta" para o ar seco.
Confira alguns efeitos do ar seco
- redução da nebulosidade: muitas áreas no centro-sul do Brasil terão várias horas com céu quase todo azul
- com menos umidade disponível para formar nuvens, a chance de chover diminui : sol e tempo seco predominam no centro-sul do Brasil até a quarta-feira
- o ar seco diminui a cintilação das estrelas e melhora as condições para a observação astronômica
- a quantidade de nuvens diminui também à noite, o que acentua o resfriamento noturno do ar : temperaturas ficam amenas na madrugada e ao amanhecer
- maior possibilidade para a formação de névoa e de nevoeiro no início da manhã
