segunda-feira, fevereiro 19, 2018

Diretor-geral do Detran do Paraná diz que vai deixar o cargo e anuncia candidatura

Um zootecnista comandando o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR). Num primeiro momento, pode causar estranhamento. Mas sete anos depois, a decisão do governador Beto Richa em nomear Marcos Traad como diretor-geral do Detran-PR, em janeiro de 2011, quando iniciava seu primeiro mandato a frente do executivo estadual, mostra ter sido acertada.

Na véspera do Carnaval, Traad fez um balanço de seus sete anos comandando a autarquia, apontou quais suas expectativas com relação ao futuro da instituição — e também o de seu próprio — e ainda comentou sobre o lançamento recente de seu livro, “Gestão para resultados – Muito além da teoria”.

Na obra, o autor tenta dissociar a sua imagem da do Detran ao contar um pouco sobre os seus mais de 30 anos de vida pública, período no qual acumulou experiências na presidência da Codapar (Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná), na diretoria do Pólo Regional de Pesquisa do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), na diretoria do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna de Curitiba, além de sua atuação como professor da PUCPR, entre outros.

Vida esta, inclusive, que deverá ganhar em breve um novo capítulo. Traad planeja concorrer a uma vaga como deputado estadual neste ano — o que o forçaria a deixar o cargo que ocupa nos próximos meses. No momento, porém, a única coisa certa é que em 2019 o Detran, independentemente do resultado das eleições, terá um novo diretor-geral. Uma questão de princípio. “Fiquei duas gestões no Detran acreditando que deveria ter ficado uma”, afirma Traad.

Perguntado sobre qual o Detran que aquele que vier a lhe suceder — seja nos próximos meses ou no final do ano — irá encontrar, Traad é confiante.

“Quem me suceder, vai encontrar um Detran mais moderno, com pessoas menos estressadas, com uma carteira de projetos em andamento e outros que pretendemos encaminhar. Um Detran mais eficiente, com um ambiente interno culturalmente melhor e também uma organização interna, em algumas áreas, melhor. Uma instituição aberta ao diálogo, o que eu acredito que é um processo irreversível, e com um corpo gerencial de servidores estatutários comprometidos com o processo de gestão da instituição”, diz.