sexta-feira, agosto 25, 2017

Ela pegou o fio de uma enceradeira e o estrangulou. Depois, colocou o corpo em uma mala, que foi escondida no forno da residência.

Ela pegou o fio de uma enceradeira e o estrangulou. Depois, colocou o corpo em uma mala, que foi escondida no forno da residência.
A suspeita de matar o pequeno Izaque Furlan, de seis anos, confessou o crime à polícia na tarde desta sexta-feira (25). Segundo o delegado responsável pelo caso, Tito Livo Barrichello, Ana Gouveia, de 19 anos, alegou que cometeu o crime por ódio e vingança da mãe da criança – que teriam sido motivados por discussões banais entre as duas, como o uso da internet, por exemplo.

“Ela descarregou toda essa energia malévola que tinha contra a vizinha em um ser inocente. Em depoimento, ela admitiu o assassinato da criança e deu todos os detalhes”, comentou o delegado durante entrevista coletiva.

Izaque foi morto na casa da suspeita, na Rua do Cedro, em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. “Ana contou que bateu várias vezes na cabeça da criança com um tijolo de concreto, até ela ficar inconsciente. Nisso, ela pegou o fio de uma enceradeira e o estrangulou. Depois, colocou o corpo em uma mala, que foi escondida no forno da residência. Ela o posicionou como se ele estivesse ajoelhado, agarrando os próprios joelhos. Era a figura de um anjo, perto do lado mais perverso do ser humano”, completou Barrichello.

A jovem, que sempre cuidou do garoto enquanto a mãe dele trabalhava como catadora de papel, negou que outra pessoa tenha participado do crime. A princípio, a polícia achou que o marido dela – que tinha passagem pela polícia pelo estupro da própria filha – poderia estar envolvido no assassinato de Izaque. “Nós acreditávamos que ele poderia ser co-autor, mas o convidamos a comparecer na delegacia e ele negou. Ela também disse que agiu sozinha”.

Estelionato

Além do homicídio, Ana também foi detida por estelionato, já que se apropriou dos documentos do Bolsa Família e de outros benefícios que a mãe de Izaque tinha, por ele apresentar uma pequena deficiência física.

“A partir daí nós já começamos a suspeitar dela e levantar os antecedentes do marido. Foi assim que chegamos à autoria do crime”, comentou o delegado.

Fonte BANDA B