
A liminar datada do dia 10 maio determinou a indisponibilidade de bens de 17 auditores, três empresas e três empresários, relacionados ao segmento de plásticos e brinquedos, num total de R$ 6, 25 milhões, correspondentes ao valor atualizado das “propinas” recebidas pelos auditores. A liminar de 16 de maio deliberou a indisponibilidade de bens de 16 auditores, três empresas e quatro empresários, ligados ao segmento de tintas e vidros, num total de R$ 24,26 milhões, correspondente aos valores recebidos indevidamente, atualizados, e também a previsão de multa.
Nos dois casos, no mérito do processo, o MPPR requer a condenação de todos por ato de improbidade administrativa, o que pode levar a sanções como o afastamento da função pública, devolução dos valores recebidos ilegalmente, proibição de contratar com o Poder Público e multa, entre outras.
Já são 18 ações por ato de improbidade administrativa ajuizadas pelo MPPR relacionadas à Operação Publicano, deflagrada em 2015, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para apurar irregularidades no âmbito da Receita Estadual.