terça-feira, abril 30, 2019

PETROBRAS ANUNCIA AUMENTO PARA O PREÇO DA GASOLINA

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (29) que o preço médio do litro gasolina nas refinarias vai subir 3,5%, ou R$ 0,07 – de R$ 1,975 para R$ 2,045 – a partir de terça-feira (30). É o maior patamar desde 23 de outubro do ano passado (R$ 2,0639). Os novos valores passarão a valer a partir da meia-noite desta terça-feira (30). O litro do diesel não sofrerá aumento.

O preço médio da gasolina não mudava desde 23 de abril. Isso porque a Petrobras reduziu a frequência de reajustes na gasolina.

Segundo a Petrobras, o preço final ao consumidor – ou seja, na bomba dos postos de gasolina – atende às leis de mercado e não depende da estatal, podendo ficar acima ou abaixo do aumento nas refinarias.

Sobre o valor pago pelos motoristas nas bombas, incidem tributos estaduais e municipais, além do valor da mão de obra, custos de operação e margem de lucro de cada distribuidora e de cada posto de combustível.

Nos últimos 15 dias, porém, o preço da gasolina já havia registrando um aumento informal nas bombas. Em Curitiba, por exemplo, o litro custava R$ 4, em média, há algumas semanas. Nós últimos dias, há vários postos cobrando R$ 4,19 ou valores até maiores na capital paranaense.

“Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, explicou a estatal em nota.

Segundo a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis", explicou a Petrobras.