sexta-feira, dezembro 12, 2025

Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) deu um passo importante na luta contra a Hanseníase

O Campus Cedeteg foi palco do 1º Workshop em Hanseníase, reunindo quem faz a saúde acontecer: gestores, profissionais da área e acadêmicos. O foco? Debater e apresentar dados cruciais sobre a doença na 5ª Regional de Saúde do Paraná.

A Hanseníase é antiga, mas ainda impacta. É uma doença silenciosa e lenta que, se não tratada, pode deixar sequelas. Por isso, a troca de informações é vital! Durante o evento, foram apresentados os resultados de exames feitos no Laboratório de Análises Clínicas da Unicentro de 2022 a 2025. O workshop também contou com palestras sobre a evolução dos casos, tratamentos, uso da plataforma GAL para exames e diagnóstico clínico. 

O coordenador do evento e da Farmesc, professor Marcos Ereno Auler, destacou que os dados são mistos: alguns municípios melhoraram, outros viram os casos subirem. "Precisamos intensificar as ações para achar os casos, tratar e cortar a transmissão. Esse é o nosso principal objetivo", afirmou. Ele reforçou que a universidade vai além da sala de aula, usando a extensão para atender diretamente a comunidade.

O vice-reitor, professor Ademir Juracy Fanfa Ribas, ressaltou o compromisso da Unicentro com quem mais precisa. O Câmpus Cedeteg, com suas clínicas e ações de saúde, se conecta de perto com a população. "Este projeto é a forma da Unicentro retribuir o investimento da sociedade, servindo a quem mais precisa", ponderou.

Ricardo Yoshimitsu Miyahara, diretor do Câmpus Cedeteg, reforçou que a Hanseníase é um tema central ali, com trabalhos que vão da prevenção ao tratamento. Para ele, eventos como esse mostram a força dessa articulação no combate à doença. 

A parceria com a Unicentro foi um divisor de águas! Marlene Terezinha Boreck, diretora de Vigilância em Saúde de Guarapuava, contou que o trabalho do laboratório da universidade garante um diagnóstico preciso e rápido, superando um "gargalo" que existia nos exames. A expectativa é que, com mais capacitação e atenção primária, os diagnósticos sejam cada vez mais cedo