A operação do Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) em conjunto com o GAECO, que resultou na prisão do prefeito Marco Marcondes (PSD) de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, começa a revelar um esquema ainda mais amplo.
Denominada “Operação Fake Care”, a ação apura um suposto desvio milionário de recursos públicos da Saúde. Além do prefeito, foram presos Beto Rocha (ex-secretário de Saúde e atual secretário de Finanças de Fazenda Rio Grande), um auditor fiscal do Estado, um sócio da empresa AGP Saúde e o comentarista esportivo e ex-chefe de gabinete da Prefeitura de Contenda, Fernando Gomes — apontado como articulador político e possível lobista do grupo.
Gomes cumpre prisão domiciliar monitorada por tornozeleira eletrônica.

Reportagem obteve com exclusividade documentos que mostram contratos firmados entre a Prefeitura de Quatro Barras e a AGP Saúde.
Em uma postagem nas redes sociais, o prefeito Loreno Tolardo aparece ao lado de Fernando Gomes, identificado como articulador e suposto sócio da empresa investigada.


É a dispensa do processo de licitação em casos onde não há possibilidade de competição — ou seja, quando só existe um fornecedor possível ou a natureza do serviço exige contratação direta.

A qualquer momento, o GAECO pode bater à porta do Paço Municipal de Quatro Barras.