Os milhares de motoristas que trafegam pela BR-277 terão de esperar até 2030 para duplicação da Serra da Esperança, um dos pontos com maior incidência de acidentes e vítimas mortais na rodovia hoje sob concessão da empresa EPR Iguaçu.
A duplicação da BR-277 é uma das principais justificativas para a retomada da cobrança dos pedágios no Paraná, mas o diretor-executivo da EPR Iguaçu, Sílvio Caldas, não deixou nenhuma expectativa de que as obras na Serra da Esperança, em Guarapuava, aconteçam no curto prazo. "Só a partir do 5º ano", resumiu o diretor.
Caldas participou de uma reunião em Guarapuava na noite desta quinta-feira (4) para falar sobre a concessão e os projetos programados no lote da BR-277 sob a responsabilidade da EPR Iguaçu. O trecho, denominado "lote 6", abrange seis praças de pedágio, nas regiões de Guarapuava, Cascavel, Foz do Iguaçu e Pato Branco. Os valores variam de R$ 15,10 a R$ 17,40.
Segundo o diretor-executivo, a empresa está fazendo estudos geológicos e detectou 13 pontos sensíveis na Serra da Esperança. Entre as obras programadas, estuda-se a construção de uma área de escape na Serra, sugestão levantada por muitos caminhoneiros após acidentes com vítimas fatais por falta de freios.
