O Ministério Público do Paraná pediu a cassação do mandato do prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD/Foto) , e do vice-prefeito, Paulo Martins (PL), por abuso de poder político e de autoridade na eleição do ano passado. Eles são acusados de terem se beneficiado de um esquema de coação de funcionários públicos da prefeitura para realizarem doações para a campanha política.
O caso veio à tona com um vazamento de áudio, revelado pelo portal Metrópoles, de uma reunião em que Antônio Carlos Pires Rebello, que ocupava o cargo de superintendente de Tecnologia e Informação, afirmava que os servidores teriam que comprar convites de R$ 3 mil para um jantar de arrecadação da campanha no início de setembro, a um mês do primeiro turno.
Na gravação, ele orienta que os pagamentos fossem feitos através de contas de parentes, para não serem identificados, e ameaça a demitir aqueles que não aderissem ao plano. Na ocasião, ele também teria dito que o valor seria para “ajudar a campanha" e que o método para conseguir o dinheiro era "melhor do que fazer caixa 2”.
Por/Exame.