Um prefeito de uma cidade de Dakota do Norte, nos Estados Unidos, renunciou ao cargo após uma investigação de assédio sexual. Tom Ross, chefe do executivo da cidade de Minot, teria enviado um vídeo se masturbando para uma procuradora municipal, em janeiro deste ano.
Veículos de mídia locais divulgaram que o envio teria sido pouco depois dos dois discutirem, em uma ligação, o suicídio de um policial da cidade. Em depoimento, Ross afirmou que compartilhou o conteúdo por engano e que pediu para a colega apagar sem abrir. De toda forma, a vítima afirmou que até mesmo a miniatura (thumbnail) do vídeo já era sexualmente explícita.
Na última quarta-feira (2/4), uma nova audiência para investigar o caso estava marcada, mas Ross renunciou ao cargo antes disso. Ele também afirmou estar arrependido e havia, anteriormente, pedido para o caso ser resolvido internamente, sem envolvimento da imprensa. Segundo ele, o vídeo era para ser enviado para sua namorada.
Stefanie Stalheim, que recebeu o conteúdo, fez uma denúncia formal no início de janeiro. A advogada afirmou que, por se tratar de um prefeito, Ross deveria ter mais cuidado com suas ações. Além disso, defendeu que mesmo sem ela abrir o vídeo, manusear o telefone para deletar o conteúdo ainda foi o suficiente para causar constrangimento.
A investigação concluiu que a atitude de Tom Ross foi suficiente para ser considerada assédio conforme os parâmetros da cidade de Minot.