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R$ 14 milhões, que estão negativos nos cofres da Prefeitura. “É uma questão grave e que está sendo tratada com responsabilidade e competência... |
“A situação financeira da Prefeitura de Guarapuava é grave. Mas asseguramos aos guarapuavanos que os serviços essenciais não serão prejudicados”. Nesse tom de preocupação, mas confiante que o momento de turbulência vai passar, o prefeito Denilson Baitala iniciou a coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (17 janeiro), convocada pela Secretaria de Comunicação para apresentar a situação econômica da Prefeitura de Guarapuava.
Os dados econômicos foram apresentados pelo secretário de Finanças, Luciano Crotti, que enfatizou que, até o momento, a situação ainda é parcial. “A contabilidade de dezembro fecha até o final de janeiro. E a cada dia nos deparamos com mais “surpresas negativas”, como empenhos não realizados, o que aumenta ainda mais o bolo negativo”, afirmou Luciano.
Até o momento, a Secretaria de Finanças chegou ao valor de R$ 14 milhões, que estão negativos nos cofres da Prefeitura. “É uma questão grave e que está sendo tratada com responsabilidade e competência. Não queríamos que fosse assim, pois a questão está fazendo a nossa gestão rever todo o planejamento para o ano. Vamos atrasar compromissos assumidos, pois a prioridade é deixar a casa em ordem”, enfatizou o prefeito Baitala.
GUARACARD
Um dos pontos que está em avalição pela administração municipal é o subsídio que a Prefeitura dá ao transporte urbano. “No apagar das luzes, a gestão anterior renovou a concessão do transporte público e reajustou a tarifa técnica de R$ 6 para R$ 8,50. Porém, manteve o Guaracard em R$ 2. Ou seja, uma decisão infantil da administração anterior elevou o subsídio que o Município repassa à concessionário de R$ 800 mil mês para 1,8 milhão. Por isso, estamos avaliando a questão do Guaracard, que deve ter reajuste por essa decisão no apagar das luzes da gestão anterior”, explicou o prefeito Baitala.
Luciano Crotti também destacou a questão da suspensão das gratificações. Ele reafirmou que quem faz jus, não será prejudicado. “São cerca de 2.100 servidores que recebem as gratificações. Nós apenas queremos ter ciência de onde estão lotados e qual a função que desempenham. Quem faz jus, não será prejudicado”, afirmou Crotti.