QUEM SÃO ELAS
As árbitras escaladas para o evento foram selecionadas por sua experiência e qualificação, demonstrando que a competência não tem gênero. Conheça as profissionais que vão comandar a partida.
- ÁRBITRA: Lais Aparecida Zavoiski
Nascida em Guarapuava, no Paraná, tem 30 anos e já apitou seis jogos nesta temporada, sendo dois pela Série A2 do Brasileirão feminino e quatro pela divisão principal do maior campeonato nacional feminino. Isso inclui partidas de times grandes do futebol brasileiro, como Palmeiras, Atlético Mineiro e Internacional. É formada também em Ciências Contábeis, com pós-graduação em Gestão de Negócios.
- ASSISTENTE 1: Jennifer Cassiane Soares
Nascida em Joinville, Santa Catarina, tem 33 anos, mas trabalha como auxiliar de arbitragem há 12 anos. Também estudou artes visuais, já tendo atuado como professora de artes, e atualmente é administradora de empresas. Recentemente, trabalhou como assistente em diversos jogos de várias categorias, incluindo o Paranaense feminino, quando bandeirou simplesmente a final entre Athletico e Coritiba.
- ASSISTENTE 2: Betsi de Oliveira
Natural de Guarapuava, no Paraná, tem experiência como assistente de arbitragem. Recentemente, trabalhou em jogos dos homens nas categorias Sub-20, Sub-17 e Sub-15. Aparece também com frequência nas escalas do Paranaense feminino. Nesta temporada, por exemplo, foi assistente no Atletiba que marcou a final do campeonato estadual, além de outras partidas importantes.
- QUARTA ÁRBITRA: Maria Luiza Brandelero dos Santos
Nascida em Cantagalo, no Paraná, tem 27 anos, mas com grande experiência na arbitragem. No começo deste ano, foi a representante paranaense na segunda turma do curso RAP-FIFA Feminino, que ocorreu na CBF. No futebol masculino, já participou de diversas competições, inclusive apitando jogos do Paranaense e da Série D nacional. No futebol feminino, também é ativa, tendo sido a árbitra principal do clássico Atletiba pela final do Paranaense de 2023 e de 2024, além de arbitrar no Brasileirão feminino e na Supercopa do Brasil com times como Cruzeiro e Palmeiras envolvidos.
O JOGO
O evento, que marca o Dia do Rei Pelé no Brasil, é uma forma de honrar o legado do maior jogador de futebol de todos os tempos, que emprestou seu nome e prestígio ao Instituto de Pesquisa Pele Pequeno Príncipe. Além disso, o jogo arrecadará fundos ao hospital Pequeno Príncipe, maior instituição pediátrica do Brasil, em prol da saúde infantojuvenil.
Entre os ex-atletas que estão participando estão nomes que tiveram grandes passagens pelo futebol paranaense, como: Fernando Prass, Ricardinho, Miranda, Adriano e Washington. Além deles, estarão presentes estrelas do futebol brasileiro e mundial, representando as lendas do Barcelona, casos de Romário, Rivaldo e Edmílson.
ELAS NO PEQUENBO PRÍNCIPE
A iniciativa de manter a arbitragem 100% feminina segue a tradição feminina dentro do Hospital Pequeno Príncipe, fundado há mais de um século por um grupo mulheres voluntárias, trazendo em seu nascimento dois pioneirismos: a filantropia e o protagonismo feminino. São 105 anos, dos quais 58 estão sob o olhar atento de mulher: Ety Gonçalves Forte, que ao assumir a presidência da mantenedora da instituição filantrópica trouxe uma nova perspectiva sobre a saúde infantojuvenil, marcada pela integralidade do cuidado, dignidade e respeito.
Sua atuação influenciou a trajetória de gerações de paranaenses e brasileiros, e também a de cada um de nós, que faz parte dessa história. Somos uma instituição essencialmente composta por mulheres: 83% do nosso quadro de colaboradores conta com o conhecimento, excelência e cuidado das profissionais que diariamente se dedicam a transformar vidas por meio do melhor tratamento, ensino e inovação para as crianças e adolescentes de diferentes partes do Brasil.
