O Ministério Público lançou um aplicativo de monitoramento das populações indígenas do Paraná. O objetivo do “Projeto Geoindígena” é fortalecer a defesa dos direitos das comunidades originárias no estado. A plataforma desenvolvida pelo Centro de Apoio Técnico à Execução (CAEx) reúne informações atualizadas sobre esta população. Segundo o procurador-geral de Justiça, Francisco Zanicotti, o sistema evidencia a realidade destas comunidades.
Neste banco de dados estão reunidas informações como quantas pessoas vivem em cada aldeia, qual a quantidade de crianças e idosos, a proximidade com unidades de saúde, entre outras funcionalidades. O sistema permite delimitar um perfil destas comunidades, de acordo com o procurador de Justiça Olympio de Sá Sotto Maior Neto.
O
aplicativo deve auxiliar na garantia de acesso a atendimento médico,
vacinas, educação, benefícios sociais e segurança. O próximo passo do
órgão é trazer equipes de agentes ministeriais para visitar cada uma das
comunidades mapeadas. Segundo o Censo 2022, o Paraná tem mais de 30 mil
indígenas autodeclarados, das etnias Kaingang, Guarani e Xetá, que
vivem em 80 aldeias espalhadas por 56 municípios.