Com a decisão, as aulas serão paralisadas por tempo indeterminado. Segundo a Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR), houve duas votações durante a sessão. Ao menos 322 professores se posicionaram a favor do início da greve, contra 175 – outros cinco preferiram se abster.
De acordo com a entidade, a paralisação surge com o objetivo "de pressionar o governo federal para que as negociações avancem". A categoria, em um movimento nacional, reivindica reajuste salarial de ao menos 22,71% - dividido em três parcelas de 7,06% -, reestruturação de carreiras e reforço no orçamento voltado às instituições, por exemplo. Os servidores técnicos das duas instituições já estão em greve desde o início de março.
"O conjunto do funcionalismo federal vem defendendo uma proposta de reajuste salarial de três parcelas de 7,06% (em 2024, 2025 e 2026) para o grupo de servidores no qual se enquadram os docentes das Ifes. Os valores seriam suficientes para repor as perdas desde o governo Temer até o final do atual governo. A proposta do governo até agora é de 0% em 2024 e duas parcelas de 4,5% em 2025 e 2026", diz a APUFPR.
Em todo o País, profissionais de quase 300 campi de Institutos Federais (IFs) estão em greve. Representantes do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) deverão se reunir com o Ministério da Educação (MEC) nesta quinta-feira (11).
Assim como a UFPR e a UTFPR, outras instituições federais já aprovaram a deflagração de greve em outros Estados, como a Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
