A Itaipu e a Uopeccan (União Oeste Paranaense de Combate ao Câncer) assinaram convênio para aquisição de acessórios que vão atualizar o parque tecnológico de radioterapia do hospital da instituição, em Cascavel, para melhorar ainda mais os serviços já prestados. Com vigência de um ano, a parceria resultará em um investimento de R$ 3.171.200 pela binacional.
Os atuais equipamentos do hospital nessa área oferecem técnicas de tratamento limitadas e com a aquisição de itens mais avançados, a estimativa é ampliar o atendimento inicialmente para 800 e num segundo momento para 1.000 pacientes por ano.
"Itaipu dá especial atenção à saúde pública. Neste caso, é ainda mais relevante nosso apoio, porque o câncer é uma das doenças que mais matam no Brasil", afirmou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri. Ele citou o Observatório de Oncologia do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer para tratar pacientes dessa doença, que será a principal causa de óbitos até 2030 no País. Isso já acontece em 606 municípios brasileiros, 83% dos quais nas regiões Sul e Sudeste. "É preciso melhorar e modernizar todo o atendimento a pacientes com a doença", disse Verri.
O gestor do convênio pela Itaipu, Waldemar Pilger, contou que a parceria com a Uopeccan foi avaliada criteriosamente, já que é um investimento elevado, mas que a aprovação levou em conta a gravidade da doença, o bom atendimento já prestado pela instituição e a possibilidade de aumentar ainda mais o número de pacientes. "Isso é importante para toda a região Oeste", afirmou.
MODERNIZAÇÃO
O presidente da Uopeccan, Leopoldo Furlan, agradeceu a Itaipu por, mais uma vez, ajudar o hospital. "Já temos muitos anos de parceria e, desta vez, estamos focados e empenhados na aquisição dos acessórios para atualização do nosso Parque Tecnológico da Radioterapia", afirmou.
Ele explicou que o aparelho reduz o tempo de tratamento e, consequentemente, os efeitos colaterais. "Além disso, conseguimos ser mais objetivos, atingindo apenas a região do tumor e preservando as células saudáveis", complementou.
E acrescentou: "Somando todos esses pontos, o resultado é muito positivo. Preservamos ainda mais a saúde do paciente, reduzimos o tempo dele na máquina e, com isso, podemos atender ainda mais pessoas, levando qualidade de vida a milhares de pacientes".