Após o voto do ministro, a sessão foi suspensa e será retomada nesta sexta-feira (30). Faltam os votos de três ministros para a conclusão do julgamento.
Além de Tavares, os ministros Benedito Gonçalves e Floriano de Azevedo Marques também votaram pela condenação de Bolsonaro.
DIVERGÊNCIA
O ministro Raul Araújo abriu a divergência e votou para julgar improcedente ação contra Bolsonaro por entender que a reunião não teve gravidade suficiente para gerar condenação à inelegibilidade. Faltam os votos de três ministros.
Caso algum ministro faça pedido de vista para suspender a sessão, o prazo de devolução do processo para julgamento é de 30 dias, renovável por mais 30. Com o recesso de julho nos tribunais superiores, o prazo subirá para 90 dias.
DEFESA
Na última quinta-feira (22), primeiro dia de julgamento, a defesa de Bolsonaro alegou que a reunião não teve viés eleitoral e foi feita como “contraponto institucional” para sugerir mudanças no sistema eleitoral.
De acordo com o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, a reunião ocorreu antes do período eleitoral, em 18 de julho, quando Bolsonaro não era candidato oficial às eleições de 2022. Dessa forma, segundo o defensor, caberia apenas multa como punição, e não a decretação da inelegibilidade.
BRAGA NETO
O TSE já formou maioria de quatro votos pela absolvição de Braga
Netto, candidato à vice-presidente na chapa de Bolsonaro nas eleições de
2022. Todos os ministros que já se manifestaram entenderam que ele não
teve relação com a reunião. O nome dele foi incluído no processo pelo
PDT.