Estão em greve os professores da Universidade Estaduais de Londrina (UEL - que começou a paralisação no dia 08 de maio), do Paraná (Unespar), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Norte do Paraná (Uenp), de Ponta Grossa (UEPG) e de Maringá (UEM). Os docentes da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) devem decidir nesta quarta (17) se vão aderir ao movimento.
De acordo com as universidades, os serviços prestados à comunidade, como os Hospitais Universitários e atendimento administrativo, devem manter os atendimentos normalmente.
REIVINDICAÇÃO
Segundo o vice-presidente da regional Sul do Sindicado, Edmilson da Silva, a principal reivindicação é com relação ao salário. “Estamos desde 2016 sem a reposição da inflação, que acumula perdas de mais de 42% e o governo para desmobilizar as categorias apresenta propostas ilusórias de ajustes na carreira. É o quinto ano de um governo que tem uma política de divisão das categorias dos servidores públicos e que vem dando um tratamento diferente e de desvalorização dos servidores públicos”, afirma.
O QUE DIZ O GOVERNO
Em nota, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) diz que “tem discutido as pautas que envolvem as demandas de professores e funcionários das universidades estaduais com lideranças e sindicatos que representam as categorias”. A pasta afirma ainda que a “proposta de reformulação das carreiras foi apresentada e encaminhada para avaliação das demais áreas do Estado, uma vez que envolve aspectos orçamentários” e que “a greve é precipitada e pode prejudicar o diálogo”.
