A utilização do dispositivo vai além da infusão de quimioterápicos, permitindo também que o paciente administre medicamentos para controle da dor ou antibióticos, conforme avaliação médica. Além disso, o dispositivo é acompanhado por uma bolsa protetora discreta, facilitando o transporte durante o tratamento em casa.
O diretor administrativo do CEONC Hospital do Câncer, Paulo Ferri, explicou que a expansão do uso da quimioterapia domiciliar para pacientes do SUS foi uma decisão tomada pela administração do Grupo CEONC, baseada na experiência positiva obtida com pacientes de convênios e atendimentos particulares.
“Já utilizávamos esse método há quase 10 anos. Em novembro de 2022, iniciamos, gradativamente, o uso de quimioterapia domiciliar pelo SUS, avaliando o perfil de cada paciente e protocolo de quimioterapia”, comenta.
Lucimara Marochi, gerente de Enfermagem do CEONC Hospital do Câncer, ressaltou que o uso do dispositivo reduz a necessidade de hospitalização, ao mesmo tempo em que preserva a autonomia, qualidade de vida, conforto e mobilidade do paciente ao convívio com seus familiares. Os pacientes que se beneficiam desse método não têm custos adicionais, uma vez que o protocolo de quimioterapia inclui o uso do dispositivo.
Após a conclusão da infusão quimioterápica, o paciente retorna ao hospital, onde é atendido por um enfermeiro e, após avaliação quanto ao término da quimioterapia, o dispositivo é retirado e encaminhado para descarte em lixo químico”, explica.