As próximas semanas serão fartas de feriados para os paranaenses, com a
Sexta-feira Santa nesta semana, o Dia de Tiradentes em 21 de abril (uma
sexta-feira) e o Dia do Trabalho em 1º de maio (uma segunda-feira)
garantindo alguns dias a mais de folga para parcela expressiva da
população.
Mas o que para alguns são dias de descanso, para outros pode
ser uma oportunidade de negócio ou, pior, um momento de lidar com algum
prejuízo. É o famoso “perde e ganha” dos feriados, que acaba colocando
diferentes segmentos da economia do Paraná em posições antagônicas.
No
começo do ano, por exemplo, a Confederação Nacional do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou uma projeção apontando que o
maior número de feriados ou pontos facultativos prolongados neste ano,
em relação a 2022, deve aquecer o turismo em todo o país e aumentar o
faturamento do setor para R$ 74,3 bilhões, o que significa uma alta de
18% desde 2018. De acordo com as projeções, cada folga prolongada
poderia injetar até 2,1% no volume anual de receitas do setor.
Já no caso do comércio, a situação é distinta. Segundo Paulo Mourão, vice-presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), algumas datas (entre elas a Páscoa, o Natal, o Dia das Mães e o Dia dos Namorados) ajudam a incrementar as vendas no varejo. “A Páscoa é um feriado muito importante para o comércio. O brasileiro em geral é muito festivo, aproveita essa data para presentear entes queridos, familiares e existe um aumento de consumo”, aponta ele.
Já no caso do comércio, a situação é distinta. Segundo Paulo Mourão, vice-presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), algumas datas (entre elas a Páscoa, o Natal, o Dia das Mães e o Dia dos Namorados) ajudam a incrementar as vendas no varejo. “A Páscoa é um feriado muito importante para o comércio. O brasileiro em geral é muito festivo, aproveita essa data para presentear entes queridos, familiares e existe um aumento de consumo”, aponta ele.
Por outro lado, os demais feriados (como o Dia de Tiradentes e o Dia do Trabalho) possuem impacto variado sobre os diferentes segmentos do setor. “Com muito sol, o pessoal viaja para a praia, outros locais, mas também temos recebido muitos turistas em Curitiba. Então há áreas do comércio que acabam também se beneficiando desses feriados, como os comércios de bairro, porque nessas folgas o pessoal se reúne e faz comemorações com os amigos”, explica Mourão.
A indústria, por sua vez, parece ser o setor que mais sofre com essas paralisações comemorativas. É que as folgas que caem em dias de semana e a possibilidade de emendas com fins de semana significam dias de trabalho perdidos, dias em que não haverá produção ou em que a produção será reduzida. E um único dia de trabalho pode corresponder a praticamente 5% da produção mensal de uma indústria, o que significa que para esse setor o dia de folga se traduz, inevitavelmente, em queda da produção e perda de faturamento.