De acordo com o inquérito da Polícia Civil, o motorista dormiu ao volante e, caso seja condenado, a pena pode ultrapassar os 30 anos de prisão. A possibilidade de falha mecânica foi descartada após a realização das perícias realizadas pelo Instituto de Criminalística e as testemunhas serem ouvidas.
Segundo o delegado Wesley Vinicius, o homem apresentava comportamento inadequado na direção do veículo há, aproximadamente, seis meses. "Chegando a desviar-se do curso da via devido a episódios de sonolência, utilizar o celular durante a condução do ônibus e a ignorar advertências de que o seu comportamento poderia resultar na fatalidade tragicamente ocorrida".
O ônibus saiu de Florianópolis (SC), com destino a Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Os dois brasileiros Genivaldo Fernandes de Lima e Teicer Ahmad Tarbine e os cinco argentinos David Pinchevsky, Carina Isabel Martinez, Franco Tomas Sanchez, Giuliana Elena Tessari e Fernando Guido Benitez foram as vítimas fatais da tragédia.