Bolsistas da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) reclamam de atraso no pagamento de bolsas de pesquisa que deveriam ter sido depositadas ainda em fevereiro. Conforme a instituição, são 211 situações de atraso.
Os estudantes relatam as dificuldades em manter a rotina e o planejamento, até mesmo de execução da pesquisa, por conta da situação.
A Unicentro afirmou que o pagamento depende do remanejamento de recurso do orçamento de um ano para o outro. Das autorizações governamentais, citou a Casa Civil e relatou que a suplementação envolve cerca de R$ 11,8 milhões para normalização do pagamentos.
Procurada, a Casa Civil do Paraná relatou que recebeu na segunda-feira (27) a documentação para o processo de liberação do recurso de custeio das bolsas.
A Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) afirmou que o problema na Unicentro é "pontual".
Apesar do decreto, a universidade disse ainda não ser possível estimar uma data para normalização dos depósitos por conta de trâmites burocráticos.
Explicou que a partir da assinatura, é preciso ser feita a
implementação da cota orçamento no sistema, além de três dias para
processamento do pagamento na conta do bolsista.
