quinta-feira, julho 07, 2022

Governo Ratinho JR - PM investiga 32 policiais por declarações feitas após tentativa de mega-assalto em Guarapuava

Clima é tenso no BATALHÃO , segundo informações ....

Inquérito apura comentários sobre superiores hierárquicos feitos no WhatsApp. Comando disse que objetivo é esclarecer eventual materialidade de crime. Associação dos Praças disse que auxiliará policiais juridicamente.

A Polícia Militar do Paraná (PM-PR) abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar declarações de pelo menos 32 policiais do 16º do Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Guarapuava, na região central do estado.

O documento de intimação do inquérito foi instaurado a partir de denúncia do 4º Comando Regional de Polícia Militar (CRPM).

À reportagem, a PM disse que o objetivo do processo legal é esclarecer eventuais autorias e materialidade de crime. Ressaltou, também, que investigações como essa "ao mundo civil podem parecer absurdas, no entanto, ao Militar Estadual estão devidamente previstas na legislação peculiar"

O ofício

Um ofício enviado ao comando do 16º BPM pediu que o batalhão comunique aos policiais a abertura do procedimento interno. A unidade responde hierarquicamente ao 4º CRPM.

De acordo com o documento, despachado eletronicamente em 29 de junho, o grupo de policiais é investigado por comentários realizados após a tentativa de mega-assalto realizada a uma empresa de valores de Guarapuava por um grupo criminoso, em abril deste ano. 

Praças contestam

A Associação dos Praças Unidos do Paraná avaliou como exagerada a abertura de inquérito contra os policiais por declarações que consideram ter sido feitas em momento de “extrema dor”.

Segundo o Cabo Carlos Souza, um dos fundadores da associação, a entidade está a par da situação e oferecendo assessoria jurídica para os policiais intimados.