O Distrito Federal liderou o crescimento, com uma alta de 40%. Houve altas acentuadas também no Amapá, no Acre e em Pernambuco. Os recordes não são creditados pelos especialistas apenas a pandemia, que elevou os registros de mortes e acirrou a convivência entre casais, mas também à popularização da lei.
Segundo os especialistas, o período de
isolamento também incentivou as pessoas a colocarem a casa em ordem,
como fazer inventários. Nos últimos dois anos, foram 385 mil documentos
realizados. A estimativa é que metade dos inventários no país já é feita
em cartórios, por ser mais rápido. A tendência é que a procura pelos
cartórios para divórcio e inventários cresça ainda mais nos próximos
meses. Há, no país, 13 mil unidades que, nos últimos anos, faturaram em
média cerca de R$ 18 bilhões, de acordo com o Conselho Nacional de
Justiça. Por Lorena Pelanda