Primeiramente, a FIV nada mais é do que a aids dos gatos. O Vírus da Imunodeficiência Felina é um lentivírus que enfraquece a resposta imune dos gatos. Ou seja, o animal que possui o vírus da FIV não consegue manter os níveis de defesa iguais a de um animal saudável. A FIV pode ser contraída através de mordidas, durante o ato sexual através do sêmen, transfusão sanguínea e através da amamentação.
Já a FeLV (Vírus da Leucemia Felina) é um retrovírus que infecta gatos domésticos e alguns felinos selvagens. Existem três tipos: FeLV-A, FeLV-B e FeLV-C. Aliás, essa doença pode ser contraída via placenta (a mãe do bichano)
A princípio, o diagnóstico pode ser obtido através do exame veterinário. Uma vez que, esse exame detecta a presença do antígeno p27 do FeLV e dos anticorpos específicos do FIV. Dessa forma, são recolhidas gotas de sangue do felino, e essas mesmas gotas são colocadas no diluente. E, assim, em questão de minutos o resultado já pode ser conferido.
Contudo, se o teste resultar em positivo, o exame pode ser repetido dentro de 20 dias. Porém, é medido com o PCR, um exame de DNA que não tem chances de erro.
Se os exames afirmarem que o felino possui uma dessas doenças ou as duas, é necessário tomar algumas medidas para manter o bichano seguro e os outros animais também.
• O animal não pode passear na rua;
• Se for um gato agressivo, ele precisa ser separado dos demais gatos se possuir em casa;
• O animal precisa se alimentar bem para manter a imunidade alta;
• Fazer exames periódicos, de sangue, com acompanhamento médico veterinário.
Vale lembrar que a vacinação ajuda o felino a criar imunidade, entretanto não garante 100% de proteção. Sobretudo, em alguns casos, essas doenças são silenciosas e não apresentam os sintomas. Por isso, é sempre importante fazer os exames de rotina e visitar o veterinário. A saber, a FIV e FeLV não passam para os humanos e nem para outros animais que não sejam felinos.
