A ação envolve, também, as secretarias estaduais da Saúde e da Segurança Pública, por meio do Instituto de Identificação, e a Celepar.
A tecnologia permite a identificação biométrica ainda na sala de parto e foi desenvolvida pela empresa brasileira Natosafe. A plataforma criada (infant.id) faz captura, análise e exportação de digitais em alta definição desde o minuto zero de vida de uma criança. As informações aumentam as chances de localizar a criança em caso de troca de bebês e de sequestro.
A tecnologia foi desenvolvida para ser utilizada por maternidades, hospitais, postos de vacinação, clínicas médicas, centros e institutos de identificação, cartórios de registro civil e até no controle de fronteiras.
Trocadas e desaparecidas
De acordo com os dados
apresentados no projeto, o Ministério da Saúde registra cerca de 500
trocas de recém-nascidos por ano. A desembargadora Lidia Maejima,
coordenadora do Programa Criança e Adolescente Protegidos no âmbito do
TJPR, têm apresentado projetos desde 1991 a respeito da identificação
neonatal e agora comemora o surgimento da tecnologia que possibilitou
torná-la efetiva. "Realizamos um importante passo de nossa luta, que vai
garantir a segurança das crianças", declarou.