“Foram
 passos importantes, que permitiram ao Paraná se tornar ainda mais 
competitivo no mercado internacional, gerando novos empregos e mais 
renda”, diz o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, 
Norberto Ortigara.
O
 Estado lutava há cerca de 50 anos por essa chancela, que tem potencial 
para transformar significativamente o patamar de produção da pecuária 
paranaense. “Para que a conquista se concretizasse, foi fundamental o 
apoio das entidades do setor produtivo e organização da estrutura de 
saúde animal”, diz o diretor-presidente da Agência de Defesa 
Agropecuária do Paraná (Adapar). Otamir César Martins.
Desde
 que o último foco da doença foi confirmado, em 2006, o governo e o 
setor produtivo se organizaram para melhorar a estrutura sanitária 
paranaense, o que incluiu a criação da Adapar, o reforço da fiscalização
 nas divisas e do controle dos rebanhos, além da contratação de 
profissionais por meio de concurso público realizado em setembro.
A
 imunização contra a aftosa no Estado foi interrompida em 2019 e a 
campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída
 pela campanha de atualização de rebanhos, que foi modernizada e pode 
ser feita de forma online. Nos últimos anos também foi realizado um 
extenso inquérito epidemiológico, com coletas de amostras do sangue de 
quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais, provando que o vírus já
 não circula no Paraná.
E
 o esforço foi reconhecido. Em 2021, a Adapar foi a vencedora na 
categoria “Destaque em Políticas Públicas” do Prêmio Clotilde de Lourdes
 Branco Germiniani de Saúde Única, concedido pelo Conselho Regional de 
Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR). Também recebeu o Prêmio Saúde 
Animal, do Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado do Paraná 
(Sindivet), em razão dos serviços prestados.